Código de Campeão

Características de Campeão

Você segue um código de conduta composto por princípios compartilhados por todos os campeões de uma tendência (tal como bom) e por princípios de sua causa. Divindades frequentemente acrescentam restrições adicionais (por exemplo, campeões de Torag não podem demonstrar misericórdia com inimigos de seu povo, tornando quase impossível que sigam a causa de redentor). Este livro apresenta regras apenas para campeões bondosos. Os princípios são listados em ordem de importância, começando com o mais importante. Se uma situação colocar dois princípios em conflito, você não fica sem saída; em vez disso, siga o princípio mais importante. Por exemplo: suponha que você seja um paladino e um rei maligno pergunte se você está abrigando refugiados que devem ser executados cruelmente. Nessa situação, você poderia mentir para ele, pois o princípio contra mentir é menos importante do que o princípio de prevenir o sofrimento de inocentes. Tentar subverter seu código criando uma situação que force um princípio superior a sobrepor um princípio inferior (por exemplo, prometer não respeitar as autoridades e, depois, para manter sua palavra, desrespeitar autoridades) é uma violação do código de campeão.

Se desviar-se de sua tendência ou violar seu código de conduta, você perde sua reserva de foco e aliado divino até demonstrar arrependimento conduzindo um ritual de expiação (página 413). Nessa situação você ainda mantém quaisquer outras habilidades de campeão que não requerem essas características de classe. Se sua tendência mudar para uma que ainda seja permitida por sua divindade, seu MJ pode lhe permitir retreinar sua causa desde que continue seguindo a mesma divindade.

Os Princípios do Bem

Todos os campeões de tendência bondosa seguem estes princípios:

  • Você nunca deve realizar atos anátemas à sua divindade ou voluntariamente cometer um ato maligno, como assassinato premeditado, tortura ou conjurar uma magia maligna.
  • Você nunca deve intencionalmente ferir um inocente, ou permitir o sofrimento imediato de um inocente através de inação quando sabe que poderia preveni-lo razoavelmente. Este princípio não o força a agir contra possíveis ferimentos ou sofrimentos de inocentes em um momento futuro indefinido ou sacrificar sua vida para protegê-los.

fonte:

Livro Básico

p. 106